Comunico a todos que este blog não tem nenhuma motivação política e seu principal objetivo não é criticar nossos políticos, mas sim relatar os problemas do nosso bairro através de denúncias e reivindicações para conscientizar tanto os governantes por melhorias quanto os moradores locais pela conservação.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013


Áreas de Risco em São Gonçalo

O município de São Gonçalo possui pelo menos 48 áreas de risco distribuídas por 16 bairros, conforme revela estudo do Serviço Geológico do Estado. Nestes locais existem 417 imóveis, incluindo uma escola, e em torno de 1.752 moradores. Com o aumento das precipitações - as chamadas chuvas de verão, comuns nesta época do ano - a população entrou em alerta. O novo secretário de Defesa Civil do município, Adilson Alves Souza assumirá o cargo hoje e só a partir daí deverá anunciar medidas para resolver o problema.

O bairro do Novo México está entre os locais em situação mais crítica, com quatro localidades encabeçando os cinco primeiros lugares na hierarquia de risco no mapa do Serviço Geológico. A Estrada da Fazendinha (em primeiro no ranking) e a Rua Salles de Oliveira (em segundo) possuem juntas 75 moradias e 300 pessoas em situação de risco. Há pouco menos de dois anos, uma forte chuva desalojou cerca de 80 famílias. A comunidade, em sua maioria surgida em cima de barrancos, não suportou a força das águas. 

A pensionista Josefa da Silva Lima, de 68 anos, só retornou para a sua residência em julho do ano passado, cerca de um ano e três meses depois do ocorrido. A moradora conta que a casa onde mora com a filha fica no topo de um barranco que ameaça ceder. “Quando chove muito à noite eu não durmo, com medo”, revela.
Outro ponto de risco é a Rua Francisco de Paula Moura Neto, em Tribobó. O local possui quatro casas e uma escola, segundo os dados do mapa. Segundo o estudo há ainda áreas de risco nas seguintes localidades: Patronato, Gradim, Covanca, Boa Vista, Itaúna, Laranjal, Arsenal, Lindo Parque, Engenho Pequeno, Colubandê (Rua Aporé, Mangueira, Venda da Cruz, Covanca, Porto da Madama, Pita e Mutondo.

O estudo vem sendo feito desde 2010 e é atualizado anualmente com a inclusão de novos dados. O objetivo, segundo o secretário de Estado de Defesa Civil, coronel Sérgio Simões, é envolver várias esferas da sociedade em busca de soluções.


“Todos os integrantes da rede vão fornecer, indicar e disponibilizar recursos humanos e materiais para casos de ocorrências de desastres”, disse.
(Fonte: O São Gonçalo)



Acesse a lista completa de Mapa de localização dos setores de risco iminente no Município de São Gonçalo- RJ

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