Comunico a todos que este blog não tem nenhuma motivação política e seu principal objetivo não é criticar nossos políticos, mas sim relatar os problemas do nosso bairro através de denúncias e reivindicações para conscientizar tanto os governantes por melhorias quanto os moradores locais pela conservação.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Fazenda terá iluminação de Natal após 2 anos às escuras


Através de uma reunião encabeçada pela Secretaria Estadual de Cultura para discutir o futuro e a revitalização da Fazenda Colubandê,  em São Gonçalo,  que foi tombada como patrimônio Arquitetônico e cultural do país,  fortaleceu a expectativa pela volta da tradicional iluminação natalina da fazenda. Depois de dois anos com as luzes apagadas, a Secretaria de Turismo de São Gonçalo já começou a capinar o mato na fazenda e instalar a iluminação que segundo prometido, acenderá para a população no dia 14 de dezembro.

Esperamos  que as decisões tomadas pelas as autoridades em relação a fazenda, não fiquem apenas na iluminação,  e sim na reforma e revitalização de todo o patrimônio e a utilização do espaço para algo voltado a cultura ou o turismo na cidade.

A proposta, formulada por membros do Rotary Club e pelo vereador Diego São Paio, foi discutida durante reunião encabeçada pela Secretaria Estadual de Cultura, na tarde de ontem, que tinha como objetivo discutir o futuro da fazenda. Os idealizadores desejam reinaugurar o ponto turístico da cidade no dia 14 de dezembro e ‘manter o visual’ até 3 de janeiro, com refletores coloridos nas cores da bandeira do Brasil. 

“Ontem houve  uma reunião com o comandante do 7º BPM, coronel Eduardo Sarmento a fim de obter a autorização para concretizar esta iniciativa. Houve o apoio dos empresários da região para retomar esta tradição”, afirmou o vereador. No encontro, a secretaria também se comprometeu a comunicar o comandante geral da Polícia Militar sobre o projeto.


Desde que o Batalhão Florestal deixou de utilizar o espaço, o casario rural dos séculos XVII e XVIII está desativado e sofre com a ação do tempo e dos vândalos. A expectativa dos moradores e admiradores da fazenda é ver a oficialização de um projeto de restauração para o local.

A PM, responsável pela vigilância do espaço, aguarda aprovação de proposta enviada ao Iphan. A Secretaria Estadual de Cultura protocolou um pedido junto ao governo do estado para gerir a fazenda após o início das obras.

Pauta – Além de tornar o Natal de 2013 mais iluminado, os participantes da reunião pontuaram quais atividades poderão ser realizadas na fazenda, entre elas a instalação de um museu, de uma escola técnica ou ainda uma biblioteca-parque. O grupo formará uma comissão para avaliar as melhores sugestões e cobrar avanços, que será formada por representantes da Secretaria Municipal de Cultura, historiadores da região e demais citados.

Está prevista para o dia 15 de dezembro a audiência pública em prol da preservação da Fazenda Colubandê, encabeçada pelo Núcleo Pró-Fazenda e os deputados Geraldo Pudim e Clarissa Garotinho (PR). O vereador Diego São Paio (PRP) também compareceu à reunião, realizada na última terça-feira.

Os participantes encaminharam seis propostas para serem debatidas na audiência. De acordo com Pudim, o encontro pretende reunir todos os atores envolvidos com a Fazenda: Governo do Estado, responsável por cuidar do espaço, Ministério Público Federal, que encaminhou ação por uma resolução para o caso, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a prefeitura de São Gonçalo e a sociedade civil.

“Nossa prioridade é traçar estratégias pela restauração da Fazenda e conscientizar a população da importância deste patrimônio para a cidade”, afirmou.

O grupo também decidiu definir o Núcleo Pró-Fazenda, coletivo formado por cidadãos e moradores da região interessados na causa, como ator permanente da mobilização, além de solicitar ao prefeito Neilton Mulim a presença de guardas-municipais no espaço e buscar parceria com o Governo do Estado e com o Iphan, que tombou a Fazenda em 1940. A estrutura remete à arquitetura colonial rural dos séculos XVII e XVIII.

Decisão foi tomada após publicação de matéria em jornal relatando o Estado atual em que a Fazenda se encontra.




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